sexta-feira, 22 de agosto de 2014

INTRODUÇÃO A GINÁSTICA ARTÍSTICA

A ginástica artística, também conhecida no Brasil como ginástica olímpica, é uma das modalidades da ginástica. A ginástica artística, também conhecida no Brasil como ginástica olímpica é uma das modalidades da ginástica. Historicamente, enquanto forma de prática física, a ginástica surgiu na Pré-História. Contudo, veio a se tornar uma modalidade esportiva apenas em 1881, em escolas alemãs tipicamente masculinas. Desse modo, a ginástica artística sagrou-se como a forma mais antiga do desporto e em decorrência disto, sua história é constantemente confundida com a da ginástica em si, o que não fere sua evolução artística individual posterior. Mais tarde, em 1896, até então praticada somente por homens, passou a ser um esporte olímpico, e em 1928 as mulheres puderam participar nos seus primeiros Jogos. No ano de 1950, a ginástica passou a ser praticada – nos aparelhos – da forma como se conhece hoje. Apesar de despontar para o mundo como um esporte inicialmente masculino, a ginástica tornou-se uma prática mais ativa entre as mulheres. Em decorrência disso, os eventos artísticos femininos tornaram-se mais disputados, admirados e destacados entre todas as modalidades do esporte.
As apresentações da ginástica artística são individuais - ainda que nas disputas por equipes -, possuem o tempo aproximado de trinta a noventa segundos de duração, são realizadas em diferentes aparelhos - sob um conjunto de exercícios - e separadas em competições femininas e masculinas.
Os movimentos dos ginastas devem ser sempre elegantes e demonstrarem força, agilidade, flexibilidade, coordenação, equilíbrio e controle do corpo.
 
 

Vela




Descrição do movimento:

 Em decúbito dorsal elevar as pernas e o quadril, mantendo o corpo numa posição de equilíbrio invertido a princípio com os joelhos próximos ao peito e depois com o corpo ereto, apoiado apenas na nuca e nos braços, com as mãos no solo ajudando a manter o quadril elevado.




Apoio:

Primeiramente, solicite que o aluno deite no chão, posteriormente posicione-se lateralmente ao aluno. Solicite que o aluno levante as pernas, quadril e tronco auxiliando-o neste movimento segurando nas pernas do aluno. Posteriormente a este levantamento fique atrás do aluno, posicionando uma perna na região das nádegas do aluno  e segurando as pernas do mesmo.













Rodante ou Rondarte



   Segundo BROCHADO, 2005 o Rodante é um exercício de ligação que possibilita melhor desempenho para os saltos para trás. Não passa de uma roda com ¼ de giro, unindo as pernas ao passar pelo apoio invertido, aterrissando sobre ambos os pés, de frente para o ponto de partida.
   O objetivo do movimento consiste em desenvolver principalmente o equilíbrio dinâmico, reconhecimento da passagem pela posição invertida com união de pernas.

Descrição: Iniciando na posição em pé, com pernas levemente afastadas na posição ântero-posterior, onde a perna da frente vai flexionar ligeiramente ao mesmo instante em que os braços são projetados para frente em direção ao solo, no momento em que a primeira mão toca o solo, sendo está correspondente a perna que está a frente, ocorrerá a impulsão das pernas. Passando pela posição invertida o tronco juntamente com as pernas fará uma rotação de 180°. Os braços realizarão uma repulsão iniciando a fase que se perde o contato com o solo, finalizando em pé.

Apoio: Segundo BROCHADO, 2005 o auxiliar se coloca na lateral para a qual estará voltado o dorso do executante, segura nas coxas, facilitando a união das pernas na parada de mãos, e acompanha a descida das pernas, amortecendo o impacto no solo.

Propostas pedagógicas segundo BROCHADO:
. Rodante partindo de cima de uma tampa de plinto colocado em sentido longitudinal (ou banco sueco). Apoiar as mãos próximas à extremidade.

   Como exercício preparatório para saltos acrobáticos mais complexos, o rodante deve ser sempre seguido de um salto estendido, ao menos. Os braços, desde o pré-impulso, devem permanecer elevados, ao lado da cabeça, até o final do exercício. Para permitir uma aterrissagem em posição ereta, ou seja, já com o tronco elevado, é necessário que as mãos empurrem o solo energicamente (repulsão). Essa repulsão somente será possível se as mãos estiverem obliquamente voltadas para dentro, como na roda.

REFERNCIA.

BROCHADO, Fernando Augusto; BROCHADO, Monica Maria Viviani. Editores da série: RANGEL, Irene Conceição Andrade; DARIDO, Suraya Cristina. Fundamentos de Ginástica Artística e de Trampolins. 1ª Edição Guanabara Koogan. Rio de Janeiro – 2005.

Avião



Movimento: A técnica consiste em um equilíbrio , onde o atleta se posicionara em pé e com uma das pernas levantada para trás , irá abrir os dois braços para as laterais do corpo e irá manter o tronco do corpo o mais rente ao solo , e com a perna levantando o atleta irá fazer uma flexão plantar do tornozelo.



Apoio : Caso seja necessário o apoio para a técnica o apoiador deverá  ficar ao lado do atleta segurando no quadríceps da perna que estará levantada e deverá manter a outra mão na região abdominal levantando o tronco do atleta e dando equilíbrio para o mesmo.





Sugestão de atividade para o aprendizado: Como forma de brincar o aprendiz pode participar de um “pega- pega “ onde  o pegador irá ter que pegar os participantes pulando em um pé só ( trabalhando assim o equilíbrio ) e quando os participantes forem pegos deveram se “ congelar”  mantendo-se congelados em um perna só , e só poderão ser descongelados quando tocarem em outros participantes que estarão correndo ( trabalhando assim a abertura e posicionamento do tronco ).










Roda



Descrição do Movimento: Elemento básico de solo que representa uma passagem pelo apoio invertido, lançando alternadamente as pernas. Consiste em, iniciando na posição de pé com a perna à frente da outra, flexionar o tronco à frente com os braços elevados e estendidos, alinhados ao tronco, cabeça também no alimento do tronco. Quando as mãos estiverem quase tocando o solo, a ginasta realizará um quarto de giro em rotação lateral com o tronco, abordando o solo com uma das mãos e depois a outra no plano sagital. Lança então a perna que estiver atrás para o alto, passando lateralmente em apoio invertido, mantendo os joelho em extensão e pés em ponta, com afastamento máximo das pernas, até retornar à posição em pé. 
 Apoio: O executante, deverá realizar a roda no solo com auxílio do professor nos quadris, facilitando assim a verticalização do corpo. A mão mais próxima do professor coloca-se no quadril do lado mais próximo do executante.

Sugestão de atividade para o aprendizado: Pedir para que os alunos façam uma roda na parede, ou seja, realizar uma parada de mãos na parede e brinca de descer as pernas ora para o lado direito, ora para o lado esquerdo. Depois pedir para que se organizem em dupla. Um realizará a roda enquanto o outra dará o apoio.





 
Apoio na atividade: Durante o movimento, o parceiro estará atrás do colega, com a mão tocando a lateral do quadril. O executor, em pé colocará seu pé de apoio à frente, apoiará a mão dominante, depois fará uma roda com as pernas apoiando a outra mão e desenhando um “X” na posição invertida.  Mantendo-se nesta posição com o apoio do companheiro, o aluno seguirá o movimento, deixando o corpo concluir a roda e saindo em pé novamente.
 A roda pode ser iniciada com o aluno passando pela fase de posição invertida em cima de um plinto colocado de forma transversal. O movimento tem seu início e término fora do plinto. O professor deverá diminuir a altura do mesmo até o contato com o solo.